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História

O último município a oeste do nosso Estado era Jaboticabal. Em seu vasto território, que se estendia até as barrancas do Rio Paraná,. Em 1885, as margens do Ribeirão Santa Bárbara, veio se instalar o fidalgo mineiro Vicente Gonçalves dos Santos proveniente da cidade de Ponte Nova, Trazia de carro de bois os utensílios domésticos e rurais, as plantas, as sementes e as criações, assim como a criadagem e os camaradas como era de costume naqueles tempos.

Estes pequenos núcleos avançados se limitavam, pela escassez do gentio, a abrir clareiras nas matas e manter as trilhas de penetração. Representavam, porém, as primeiras células habitacionais que, mais tarde, viriam a apagar os últimos vestígios dos sertões, incorporando-os a civilização.

VICENTE GONÇALVES DOS SANTOS, o homem das alterosas ocupou a bacia hídrica de um dos maiores afluentes do Ribeirão Santa Bárbara, afluente que ele batizou com o nome de RIBEIRÃO PONTE NOVA, por saudosismo e homenagem à sua terra natal, a cidade de Ponte Nova, em Minas Gerais.

Como experimentado homem da terra, distribuiu seu povo nas barras dos córregos que desaguavam no recém batizado Ribeirão Ponte Nova e iniciou o ciclo de atividades agropecuárias, de onde lhe frutificavam boiadas e fartas engordas de suínos.

Consolidada a ocupação e uso incontestado das terras, na década de 1890, foi Vicente Gonçalves a registrar a posse da Fazenda em Jaboticabal – Sede da Comarca.

Viviam vida patriarcal e pacífica estes destemidos pioneiros provenientes de Minas Gerais. Pela exigüidade do número que se limitou aos primeiros homens provindos de Minas (José, Sebastião Inicencio e poucos outros), eles moravam na beira dos campos, não dispondo de braços suficientes para abater e cultivar as matas virgens dos espigões. Estes permaneciam impenetráveis no seu gigantismo.

E o tempo fluía despercebido como a água dos rios e o alternar-se das fases da lua nos céus, pontilhados de estrelas, enquanto a onda irrefreável da civilização penetrava sertão a dentro. Novos municípios surgiam a oeste de Jaboticabal: Ribeirãozinho (Taquaritinga), Vila Adolfo (Catanduva), Rio Preto, Monte Aprazível, etc.

Vicente Gonçalves dos Santos, para garantir sua posse contra a onda invasora, mandou levantar a demarcar sua fazenda de 13.000 alqueires do Ribeirão Ponte Nova.

Para tal fim, contratou o Dr. Roberto Tood Look, engenheiro alemão radicado em São José do Rio Preto. Este, terminada a demarcação, por estar naqueles tempos curto o dinheiro, recebeu honorários, 1.300 alqueires das melhores matas localizadas nas cabeceiras dos Córregos do Limão, do Cavaco, do Pinto e do Saltinho divisantes, no espigão divisor, com Fazenda Ribeirão Mato Grosso.

Em 1.904, o Dr. Look precisando de dinheiro para custear o levantamento de fazendas, vendeu por 4 contos de reis, os 1.300 alqueires de mata para o sr. Adolfo Guimarães Correa homem público e de grande prestígio e Prefeito de Rio Preto.

Foi em 1.906, que de AIRUOCA (Minas Gerais) andou por Rio Preto o Coronel José Francisco da Silva Varginha, abastado e prestigioso fazendeiro, a fim de comprar uma gleba de terras férteis no sertão. Por correr fama de zona de grileiros, se fez acompanhar do advogado provisionado Giffoni – seu compadre e amigo, para que lhe prestasse assistência jurídica na compra. O Coronel José Francisco da Silva Varginha comprou, por seis contos de réis, do Dr. Adolfo, a gleba de 1.300 alqueires da Fazenda Santa Bárbara ou Dividida, que o Dr. Look tinha recebido de Vicente dos Santos, como honorários.

Só duas décadas mais tarde, o filho do coronel José Francisco da Silva Varginha, de nome Dr. Sólon da Silva Varginha, brilhante médico, que depois de ser eleito Deputado Estadual, recebeu de seu pai a escritura da gleba de terras do antigo sertão e transferiu-se de Minas Gerais para Rio Preto, para clinicar a vender as terras herdadas.

Desde algum tempo trabalhavam em demarcação de terras na Fazenda Ribeirão Mato Grosso, cujo espigão divide com a Fazenda Santa Bárbara e propriamente com as terras do Dr. Varginha, os dois irmãos agrônomos ANTENOR E CCLOVIS DE OLIVEIRA, originários de Ribeirão Preto. A bem da verdade, resulta que o engenheiro agrônomo CLOVIS MACHADO DE OLIVEIRA foi quem mandou levantar um primeiro CRUZEIRO ( ao lado do prédio da Escola de Monções), com a idéia de erguer um povoado que ele batizou de PARAUNA (água preta), mas o plano ficou parado por algum tempo.

Só depois da crise econômica de 1.929, intensificando a venda de terras de sua fértil gleba, o Dr. Solom Varginha alcançou colocar numerosos proprietários, de abastadas famílias, nas cabeceiras dos córregos de sua gleba divisante, no espigão, com a Fazenda Ribeirão Mato Grosso. Eram estes: José Machado, os irmãos Henrique, Manoelito Fernandes, Serafim Corso, André Garcia, Noé Toneto, Caetano Passarini, Dr. Lino Braile, etc. Estes homens, irmanados com os divisantes da Fazenda Ribeirão Mato Grosso, entre os quais, Jerônimo Pinto, José Barbosa, João Ramos, José Buratti, José Campelo (Bepi), todos entusiastas na implantação do Povoado PARAUNA, ergueram o 1º Cruzeiro no local antes indicado.

No dia 10 de agosto de 1.935, arrancaram o primeiro Cruzeiro e, com grande festa, o levantaram na frente da atual Igreja de Monções. Motivou a transladação do Cruzeiro, o fato do primeiro ficar na baixada, enquanto o atual surge no alto de um outeiro, de onde descortina-se vasto panorama e oferece melhor escoamento de águas.

O agrônomo Clovis Machado de Oliveira apressou-se a demarcar as ruas e quarteirões no lado do patrimônio pertence à Fazenda Ribeirão Mato Grosso, enquanto o Dr. Sólon Varginha mandou o Dr. Eufly Jales, engenheiro de grande prestigio, posteriormente fundador da cidade de Jales, a demarcar a parte do patrimônio pertence à Fazenda Ribeirão Santa Bárbara e encravada dentro de sua gleba de terras.

A derrubada das gigantescas matas e conseqüentes plantações de café e cereais incrementaram a vinda de regulares contingentes humanos, favorecida pelo Dr. Lino Braile, que nas suas vindas a fazenda, propiciava assistência médica gratuita ao povo, carente de médico. Ele patrioticamente doou à cidade de Monções que vinha surgindo, o terreno do grupo escolar, o terreno ao cemitério, o terreno da cadeia publica, o terreno da represa.

Fundado o povoado no dia 10 de agosto de 1.935, começou a funcionar seu primeiro serviço de ônibus, no dia 26 de setembro de 1.936.

Em outubro de 1.940, esteve em visita Pastoral a Paraúna, S. Excia. O Bispo D.Lafayete Líbano, de Rio Preto, crismando 300 crianças, hospedado, com espírito de verdade missionário, em modesta casa de barro.

Em 09 de janeiro de 1.946 foi criado o Distrito de Paz, nos termos do Art. 1º do Decreto Lei nº 15.383,de 27/12/1945, sendo naquela data o funcionário responsável "Serventuário" o Sr. Ayrton Pires Domingues, nomeado pelo Interventos Federal do Estado de São Paulo, José Carlos de Macedo Soares e, como primeiro escrivão abnegado, patriota , bem caridoso, o Sr. José Florêncio do Amaral. Posteriormente com a entrada em vigor da nova nomenclatura determinada por Lei Federal, PARAUNA passou a ter o nome de MONÇÕES. Foi, ainda nessa época que foi instalado o primeiro Grupo Escolar denominado posteriormente de "José Florêncio do Amaral".

Em 05 de fevereiro de 1956 foi criada a primeira agencia (posto) de correio.

Em 25 de maio de 1960 foi oficialmente inaugurado o serviço de Luz e Energia Elétrica.

Em 21 de março de 1965, foi solenemente instalado o Município de Monções.

Em 21 de março de 1966, foi oficialmente inaugurada a rede telefônica.


(DR. LINO BRAILE)

Realizações marcantes

1966 - Matadouro Municipal.
1966 - Iluminação da Praça da Matriz.
1968 - Escola Estadual.
1972 - Ampliação da Escola Estadual
1976 - Sabesp.
1976 - Centro de Saúde.
1979 – Instalação do Banespa
1980 - Banco Nossa Caixa.
1980 - Coletoria Estadual.
1982 - Correio.
1983 - Centro de Lazer.
1983 - Casa da Agricultura.
1987 - Jardim Ramires.
1989-1990 Recinto da Festa de Peão.
1997 - CDHU.
2002 - Centro de Convivência do Idoso.
2003 - Velório Municipal.

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